Era o mesmo Nome Jeová para as Três Pessoas de Deus. “Então, disse o Senhor: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal”; (Gn 3.22a). Bíblia de Estudo Pentecostal. A Divindade em reunião, em assembléia entre Eles, decidiram criar o homem. Criar de acordo com o que? De acordo com a “nossa imagem”, “imagem” está no singular. Ou seja, o homem foi criado conforme a imagem Deles, e também conforme a semelhança Deles; “a nossa semelhança”. “E o Senhor disse: (1ª Pessoa da Divindade) Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; (2ª Pessoa da Divindade) e isto é o que começam a fazer; (3ª Pessoa Divindade) e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. (As Três Pessoas da Divindade decidem juntas) Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro”; (Gn 11.6,7). Bíblia de Estudo Pentecostal. Preste atenção nesta passagem! Existe um diálogo entre as Três Pessoas da Divindade. Eles estão assistindo a situação e conversando entre Eles. Resolvendo qual a decisão Eles irão tomar. novamente O “Senhor” esta no singular! Eis que o homem é como um de “Nós” o Pai, o Filho e o Espírito Santo. E, “desçamos e confundamos” Esta com a conjugação verbal no plural. A mesma ação e atuação conjunta das Três Pessoas da Divindade. A essência de Deus esta na Sua unidade. Cada uma das Pessoas da Divindade, são distintas em Suas atuações individuais a ponto de serem testificadas pela Sua própria essência única. O termo “Divindade” é bíblico! “Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens”; (At 17.29). Bíblia de Estudo Pentecostal. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis”; (Rm 1.20). Bíblia de Estudo Pentecostal. “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”; (Cl 2.9). Bíblia de Estudo Pentecostal.
A Doutrina da Trindade "Divindade". Tertuliano, sacerdote católico, que viveu entre os séculos II e III. Foi quem descobriu a doutrina que é conhecida como Trindade. A doutrina se desenvolveu gradualmente através de vários séculos e passando por muitas controvérsias. Inicialmente, por duas razões, a exigência do Monoteísmo herdado do Antigo Testamento, e a implicação pela necessidade de interpretar os ensinamentos da Bíblia para o Paganismo Grego-Romano. Não foi antes do século IV que a distinção dos três em Suas individualidades, foi colocada numa única e ortodoxa doutrina; Uma essência e três Pessoas. O Concílio de Nicéia em 325 canonizou a doutrina da Trindade, de que o Filho é da mesma essência do Pai, embora tenha citado muito pouco sobre a Pessoa do Espírito Santo. No decorrer do seguinte meio século, Anastásio defendeu uma Apologética mais refinada de Nicéia e lá pelo final do século, sob a liderança de Basil (Basílio) de Cesárea, Gregório de Nissa e Gregório Nazianzo (padres da Capadócia). A doutrina da Trindade tomou substancialmente a forma que é mantida desde então. É importante constatar que o aparecimento da doutrina da Trindade não foi antes do século IV, e a origem gradual aconteceu em Roma. Tendo em vista que essa doutrina começou a ser defendida, precisamente por “mestres cristãos” de formação pagã. Já no fim do século II, e início do século III, a Trindade era defendida por alguns discípulos de Montano. Tertuliano foi o mais fiel discípulo do Montanismo. Tertuliano foi o primeiro defensor público da doutrina da Trindade. A Teologia Tertuliana assim ensina a Trindade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo, todos são Um por unidade de essência numa Trindade, colocados na ordem de: (1º) Pai, (2º) Filho e (3º) Espírito Santo.
Eles são de uma só essência e de um só Poder, já que é só de Deus que esses graus, formas e aspectos são reconhecidos com o Nome de Pai, Filho e Espírito Santo. Tertuliano descreve essas distinções da Divindade como Pessoas. Antes de tudo é preciso definir o que é a doutrina da Trindade, pois até mesmo muitos cristãos se perdem nesse quesito. Por “Trindade” não queremos dizer que acreditamos em três “Deuses”, pois para nós há somente um Deus. Ao invés disso, queremos dizer que na Divindade há três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É necessário entender a distinção entre o termo “Pessoas” e “natureza”. As Três Pessoas da Divindade. As Pessoas de Deus são Três, mas Uma só é a Natureza. Vários exemplos são apresentados para exemplificar este caso; a água, a lâmpada. Porém, o triângulo equilátero é o que mais se aproxima desse conceito. O triângulo é indivisível, assim como Deus (simbolizado por toda a figura). Todavia, cada lado é distinto do outro e, contudo, formam a mesma figura, que só existe com os três lados iguais. Assim, entendo a analogia, o Pai não é o Filho, o Filho não é o Espírito Santo e vice e versa; porém, Eles constituem o mesmo Deus. A individualidade Pessoal é mantida, bem como a unidade. Assim, Deus não é somente o Pai, nem somente o Filho, e nem somente o Espírito Santo. A Divindade são o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Eles são 3 Pessoas totalmente distintas, mas cada um Deles é diferente um do outro, mas juntos Eles forma um Só Deus. Uma só Divindade.
Os Unicistas. Várias denominações cristãs e outras religiões, como o Islamismo e o Judaísmo, discordam da doutrina da Divindade, isto é, da afirmação de que um único Deus revela-se em três Pessoas divinas distintas. estes são os Unicistas, e vários outros movimentos. A visão dos Unicistas entende haver apenas um único Deus, a Pessoa divina de Jesus Cristo, que se teria manifestado como Deus Pai na criação, Deus Filho na redenção e o Espírito Santo nos dias atuais. Ou seja, um Deus único (uma só Pessoa em três formas diferentes) em três manifestações temporais. Outro ramo entende haver “Um Deus e um Senhor”, nas Pessoas de Jesus Cristo como o Senhor dos Exércitos e de Deus, o Criador e sustentador do universo. Deixando de lado a Pessoa do Espírito Santo. Para eles nem a palavra Trindade e nem o conceito de Divindade aparecem na Bíblia. Eles ensinam que Deus é uma só Pessoa! O Pai é maior do que o Filho, e que o Filho é subordinado ao Pai. Os Unicistas rejeitam a doutrina da Divindade, a considera como sendo um ensino antibíblico. Argumentam que existe apenas um só Deus verdadeiro que se chama Jeová. A base da argumentação e que a própria nação de Israel, a quem Deus se revelou também, não acredita na Divindade. Os Unicistas creem que o plural do Nome em hebraico “Elohim” é o plural majestático ou de excelência e não dá a idéia de pluralidade de Pessoas numa mesma Divindade. Jesus Cristo o Filho de Deus para os Unicistas é somente um Ser divino, eles não o consideram como sendo Deus, mas sim um grande profeta usado por Deus. Mais tarde se tornou verdadeiramente homem, o Jesus de Nazaré, chamado de Cristo. Ele teria uma existência pré-humana como Filho unigênito, por ter sido único criado diretamente de Deus. Na sua existência pré-humana, os Unicistas creem que Ele era o arcanjo Miguel, o líder dos anjos de Deus. Eles creem que Jesus teve um papel importante na Criação, como “Mestre de Obras” de Deus. Enquanto humano, nunca deu consideração à idéia de ser igual ao Seu Pai. Na opinião dos Unicistas, o próprio Jesus Cristo teria deixado bem claro a idéia de que Ele era inferior ao Pai. Então como Ele é Deus? “... vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu”; (Jo 14.28). Bíblia de Estudo Pentecostal. Eles não entendem que Jesus Cristo estava na terra como homem, sem a Sua glória, e como homem Ele não poderia usar a Sua Divindade. O Pai ficou no Céu com a glória. Eles não entendem que Jesus tudo realizou através do Espírito Santo. Os Unicistas creem que o Espírito Santo, não é uma Pessoa divina. É apenas uma força ativa que procede de Deus. Creem que as personificações do Espírito Santo, encontradas nos versículos bíblicos não provam a Sua Divindade, que são apenas figuras de linguagem. Alguns movimentos que não são reconhecidos como cristãos pelas grandes denominações cristãs, e se auto denominam de cristãos. Afirmam que a doutrina da Divindade é o fruto da importação de conceitos religiosos pagãos, e ainda uma fabricação da Igreja do século IV.
A este respeito, porém, é hoje consensual entre os teólogos em história das religiões (ao qual eu incluo a minha pessoa). Quanto à datação da doutrina da Divindade como tendo surgido somente no século IV, baseado as práxis sacramentais (prática de ensino) e os escritos do século I, II e III. Sobretudo teólogos como Orígenes, Teófilo de Antioquia, Justino, Hipólito e Tertuliano, na opinião de muitos, são testemunhos suficientes para se ser ter uma posição de grande renitência, senão mesmo de rejeição, quanto à veracidade da doutrina da Divindade. Existe também a opinião da doutrina do Subordinacionismo, eles creem que existe um Deus maior, que é o Pai. O Filho e o Espírito Santo são Deuses menores. Ou o Modalismo, a doutrina que Deus é um em essência e um em Pessoa, não existem três Pessoas, mas apenas três formas diferentes de se referir a uma mesma Pessoa dentro da Divindade. Estas falsas doutrinas eram e ainda são a raiz de toda heresia contra a Divindade de Jesus Cristo e do Espírito Santo. A doutrina da Divindade é o ensinamento acolhido, aceito pela maioria das igrejas cristãs que professam a um Deus único preconizado (louvado, adorado, honrado) em três Pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Das Pessoas da Divindade, nenhuma Delas é Deus sozinho, sem as Outras, e cada Uma, juntamente com as Outras, é Deus. O Deus único existe numa pluralidade de três Pessoas identificáveis, distintas; mas não separadas. As três Pessoas não são três Deuses, nem três partes ou três expressões de Deus, mas são três Pessoas tão perfeitamente unidas que constituem o único Deus verdadeiro e eterno. Tanto o Pai, o Filho e o Espírito Santo possuem atributos que somente Deus possui. Nem o Pai, nem o Filho, nem o Espírito Santo, foram feitos ou criados em tempo algum, mas cada Um é igual ao Outro em essência, atributos, poder e glória. O Deus único, existente em três Pessoas, torna possível desde a Eternidade o amor, o exercício dos atributos divinos, a mútua comunhão no conhecimento, ação e atuação da Divindade.